Seriado: La Casa De Papel




Enredo: 
Esse lance de herói e vilão é uma coisa bem ultrapassada, hoje em dia nós já temos os anti-heróis que são aquelas pessoas do bem, mas não tão do bem assim.
Em La Casa de Papel, nós temos um grupo de 8 pessoas que são reunidos por um cara misterioso, que se auto intitula Professor, com o intuito de roubar a casa da moeda da Espanha.
Sendo assim, eles passam 3 meses em treinamento com o Professor para que tudo corra perfeitamente dentro do plano enquanto eles realizarem o assalto.
O inicio do assalto ocorre logo no primeiro episódio o que é ótimo, particularmente odeio quando deixam o clímax para o final, principalmente quando já sei o que vai acontecer, que nesse casso é o assalto.
Enfim, os episódios vão intercalando entre a tomada da casa da moeda e também flashbacks mostrando partes do treinamento e da vida dos personagens antes de serem escolhidos para esse assalto.
Todas as pessoas da 'quadrilha' possuem antecedente criminais, seja falsificando documentos ou com roubos, todos foram selecionados para o maior assalto da Espanha por um motivo, todos possuem uma especialidade que viria a calhar na realização do feito.

A série é espanhola e criada por Álex Pina para o  Antena 3 (canal privado espanhol), começou a ser exibida em 03 de maio de 2017 e em 25 de dezembro entrou no catálogo da Netflix.



Impressões:

Essa série não foi muito divulgada, eu particularmente, achei por acaso vasculhando o catalógo da Netflix, mas pelo que eu já vi e mesmo com a pouca divulgação a série está sendo um sucesso, e eu entendo perfeitamente do o hype que a série tá tendo.
Uma série que você já sabe o que vai acontecer pelo menos basicamente, porém mesmo assim você consegue se surpreender em cada episódio e por falar em episódio, eles não são nenhum pouco maçantes, maratonei a série 'sem querer' porque quando eu vi já tava acabando.
A série não tem uma fotografia incrível, na verdade nesse quesito as coisas são bem simples, porém isso faz com que a série fique mais legal ainda, isso torna as coisas um pouco mais críveis.
Os personagens também são bastante cativantes, e bastante normais até, exceto pelo Professor porque a inteligência dele é inumana, mas os outros são bastante críveis.


Concluindo, a série é muito boa, tem uns probleminhas com sexualização de determinada personagem, (uma insistência clara em fazer a mesma se tornar a queridinha e a crush da galera), closes desnecessários em bundas, mas mesmo assim vale muito ser assistida.
De 0 a 10 eu dou um 8 tranquilamente.

É isso, beijão e até mais.



As Brigadas Fantasma - Jhon Scalzi (Guerra do Velho #2)

Se eu esqueci da resenha desse livro? Esqueci TOTAL, mas segue o baile.



Li esse livro no final de 2017, mas foi bem no final mesmo, terminei no dia 31, por causa das festas eu acabei esquecendo de anotar que eu deveria fazer resenha desse livro.
Enfim, As Brigadas Fantas-ma é continuação de Guerra do Velho, e foi lançado em 2017 pela editora Aleph, possui 376 páginas, folhas amarelas e boa diagramação.
Apesar do livro ser vendido como uma continuação de Guerra do Velho, a leitura deste não é necessária para o entendimento de As Brigadas Fantasma, os acontecimentos aqui se passam depois de A Guerra do Velho, porém ele possui novos personagens novos ambientes, tudo no mesmo universo criado por Scalzi. Confesso, me assustei quando soube que a continuação era assim, mas quando eu comecei a ler o livro todo o meu receio foi embora e eu aproveitei bastante a leitura.

Sinopse: As Brigadas Fantasmas são as Forças Especiais das Forças de Defesa Coloniais, tropas de elite criadas a partir do DNA dos mortos e transformadas em soldados perfeitos para as operações mais difíceis da CDF. Eles são jovens, são rápidos e fortes, e eles estão totalmente sem escrúpulos humanos.

O universo é um lugar perigoso para a humanidade - e está prestes a se tornar muito mais perigoso. Três raças com as quais os humanos enfrentaram antes aliaram a nossa expansão para o espaço. Seu linchpin: o cientista militar Turnoard Charles Boutin, que conhece os maiores segredos militares da CDF. Para prevalecer, a CDF deve descobrir por que Boutin fez o que fez.

Jared Dirac é o único humano que pode fornecer respostas - um híbrido sobrehumano, criado a partir do DNA de Boutin, o cérebro de Jared deve poder acessar as memórias eletrônicas da Boutin. Mas quando o transplante de memória parece falhar, Jared é dado às Brigadas Fantasmas.

Em primeiro lugar, Jared é um soldado perfeito, mas quando as memórias de Boutin se estendem lentamente, Jared começa a intuir o motivo da traição de Boutin. Como Jared procura desesperadamente por seu "pai", ele também deve enfrentar suas próprias escolhas. O tempo está acabando: a aliança está preparando sua ofensiva, e algumas delas planejam coisas piores do que a mera derrota militar da humanidade - Skoob 


"A tecnologia humana era boa,
 e no quesito arsenal os seres humanos 
estavam tão bem equipados quanto a grande
 maioria de seus adversários. Mas a arma que importa
 no fim das contas é aquela que fica atrás do gatilho."

Impressões:
As Brigadas fantasma assim como Guerra do Velho é recheado de bons diálogos e também de humor na medida certa. 
Logo no começo nós ficamos sabendo que o antagonista criou um clone de si mesmo e matou para forjar sua morte, após isso é cogitada a ideia de transferir a consciência dele para que as FDC (Forças de Defesas Coloniais) descubram que motivos levou ele a se rebelar e é aí que se dá o nascimento do nosso protagonista.
Inicialmente a transferência não da muito certo e por isso, Jared começa a criar uma personalidade própria, porém com o passar do tempo ele acaba tendo umas memórias do dono da consciência que foi implantada nele, o Boutin e  termina descobrindo os possíveis motivos que levaram ele a se rebelar.
O livro retrata bem as experiências de vida do Jared, pois ele é um recém nascido num corpo de adulto, graças ao Brainpal ele não tem o comportamento de um bebê, já que esse programa 'planta' alguns conhecimentos em sua mente, tais como andar, como formar frases etc.
É um livro com uma premissa muito boa e que é bem escrito, assim como Guerra do Velho, o livro é envolvente, e os personagens por serem bem descritos são bastante empáticos, é impossível não torcer pelo Jared.
Certos momentos, provocam reflexões, sobre o quanto nós precisamos de tecnologia, e se em algum momento a fala vai ser obsoleta e nos comunicaremos apenas através de meios eletrônicos.
Enfim, recomendo bastante o livro pra quem gosta de guerra com alienígenas, genética, conspirações, e discussões sobre o ser humano e o que somos capazes de fazer em prol do nosso ego.
 Com certeza é um livro 5 estrelas.



The End Of The F***ing World e as Inconstâncias da Juventude #Seriado

Olá meus amores tudo bem com vocês? Espero que sim. Neste post de hoje, eu venho falar o que achei desta série britânica que estreou no Channel 4 em outubro de 2017, no Reino Unido, e que em janeiro de 2018 a Netflix lançou internacionalmente. Ela é baseada numa história em quadrinhos, do autor Charles Foreman. O que achei dela? O que captei em metáforas propositais ou não? Vamos ver?



Sinopse:

James (Alex Lawther) ainda não sabe, mas está prestes a mudar de vida com a chegada de uma garota nova no seu colégio. Assim como ele, a novata Alyssa (Jessica Barden) também tem problemas em se relacionar com outras pessoas e se vira muito melhor sozinha. Aos olhos alheios, são apenas dois adolescentes estranhos, para eles, trata-se da parceria perfeita.

Considerações:

Observando em alguns canais de mídia, falava-se dessa série como um humor negro. Realmente, há certa ironia nos gestos da Alyssa e uma certa submissão do James. Eu ouvia bastante a minha mãe falando: As pessoas se unem por afinidade. E realmente.

Os dois sofreram traumas relevantes que podem ter afetado a convivência e a visão do mundo deles. Motivados por desejos internos e aflições, além de uma diversão "barata" a série me fez pensar no nosso lugar no mundo.


Claro que estamos carecas de saber que o meio afeta o indivíduo e a recíproca é verdadeira, mas ali, na série, vemos um exemplo de extremos dados por genética e/ou apenas motivação psicológica dos traumas enfretados pelos envolvidos. O espírito aventureiro, incentiva o "tô nem aí, foda-se", e os desejos mais obscuros que vem com a guerra dos hormônios dessa fase, me fizeram entender certa crítica naquilo. Talvez a sua vontade de maltratar alguém venha de um lugar mais profundo que você não sabe.
Tirando essa baboseira metafórica e minhas manias de achar sentido em tudo, eu achei a série mediana. Não quero dar spoilers mas o final foi uma bosta. Eu gostei dos personagens principais, e como os problemas anteriores ajudaram eles - empurraram eles - para os eventos sucessores. Se houver uma segunda temporada, está aberta para um talvez. 
Espero que vocês olhem essa série por outros olhos, afinal é importante como você afeta o ser humano ao seu lado.
Abro destaque também para a fotografia e a trilha sonora da série que é show.
O que vocês acharam dessa série? Deixem nos comentários! Um beijo enorme e até mais!

Corte de Espinhos e Rosas #01- Sarah J. Maas

Hello, it's me.
Tudo bem com vocês gente?
Hoje eu vou falar sobre um livro o qual me aventurei. Estou caindo nas graças dos mundos criados por Sarah J Maas.
C'mon?


Sinopse:

"Em Corte de Espinhos e Rosas, um misto de A Bela e A Fera e Game of Thrones, Sarah J. Maas cria um universo repleto de ação, intrigas e romance. Depois de anos sendo escravizados pelas fadas, os humanos conseguiram se libertar e coexistem com os seres místicos. Cerca de cinco séculos após a guerra que definiu o futuro das espécies, Feyre, filha de um casal de mercadores, é forçada a se tornar uma caçadora para ajudar a família. Após matar uma fada zoomórfica transformada em lobo, uma criatura bestial surge exigindo uma reparação. Arrastada para uma terra mágica e traiçoeira que ela só conhecia através de lendas , a jovem descobre que seu captor não é um animal, mas Tamlin, senhor da Corte Feérica da Primavera. À medida que ela descobre mais sobre este mundo onde a magia impera, seus sentimentos por Tamlin passam da mais pura hostilidade até uma paixão avassaladora. Enquanto isso, uma sinistra e antiga sombra avança sobre o mundo das fadas e Feyre deve provar seu amor para detê-la... Ou Tamlin e seu povo estarão condenados."



Classificação na página do livro: Ficção Americana.
Minha classificação? Ficção Fantástica, não querendo entrar em muitos detalhes, pois algumas pessoas podem não gostar e sabemos que o gênero FANTASIA tem degraus (baixa, média, alta e etc.).

Resenha:

Capa e Diagramação:
Comecemos pela Capa. Simplesmente linda. Mais linda - no meu ver - que a capa americana, apesar de isso ser uma questão de gosto. A qualidade das páginas é boa (poderia manter essa qualidade em outros livros), o tamanho das letras é ideal para tornar a leitura mais prazerosa e adorei os desenhos de espinhos das introduções dos capítulos.


O Enredo do Livro:

Livros, quase todos atuais, tem muito da mesma história em quase tudo. Talvez seja por isso que As Crônicas de Gelo e Fogo tenham se popularizado tanto, por realmente não sabermos o que esperar na próxima página. Basicamente vemos o mesmo clichê inquebrável (no que se trata do romance), uma maldição baseada em outros livros (e Maas foi sincera ao falar de sua inspiração) e como a mocinha fraca torna-se forte com o passar do tempo (apesar que Feyre era forte antes mesmo dos acontecimentos. Notem que falo em relação a clichês em outros livros). Me incomoda o fato das mulheres sempre terem de passar por alguma situação mais 'tensa' pra poderem se tornar badass, notem que na maioria dos livros a mulher tem uma vida normal e depois de uma tragédia ela se torna uma pessoa mais forte. Mas não desistam, porque o livro tem muitos pontos fortes.
Eu gostei da vilã. Isso mesmo, tivemos uma vilã, coisa que não vemos muitos livros por aí mostrarem, mulheres fortes x mulheres fortes. Gostei do sistema de magia. Não é algo à lá Tudo Funciona à Base da Magia, eles usam seus poderes de acordo com as cortes as quais pertencem e cada uma delas tem sua energia e costumes próprios. Houve um claro amadurecimento da escrita da autora em comparação com Trono de Vidro e certamente eu irei fazer um post comparando Caelina/Aelin x Feyre - suas características, humores, amores etc. Porém num futuro próximo, pois Trono de Vidro possivelmente está em reta final com o lançamento de seu sexto livro, enquanto que Corte de Espinhos e Rosas teve o terceiro livro de sua série lançado este ano, e como sabemos, no mundo literário tudo pode mudar.
Umas cenas meio "especulativas" mostraram que Maas pode sim, fazer uma série voltada para o público YA:

"Os lábios de Tamlin eram macios
 contra minha pele, o halito era 
morno, e meus joelhos tremeram
 quando ele levou minha outra
 mão à boca e a beijou também.
 Beijou com cuidado, de um 
modo que fez um calor latejar
 bem no fundo do corpo
 entre minhas pernas."



Foi para mim, um livro balanceado. Algumas coisas que não me caíram bem à parte, Prythian é um país belo, com vários perigos à espreita e merece ser desbravado.
Dou 4 de 5 estrelas!

Estamos Bem - Ninca LaCour

Dica: não julgue o livro pela capa




Sinopse: Marin deixou tudo para trás. A casa de seu avô, o sol da Califórnia, o corpo de Mabel e o último verão agora são fantasmas que ela não quer revisitar. O retrato de uma história em que já não se reconhece mais. Ninguém nunca soube o motivo de sua partida. Nada se sabe sobre a verdade devastadora que destruiu sua vida. 

Agora, ela vive em um alojamento vazio e está sozinha no inverno de Nova York. Marin está à espera da visita de sua melhor amiga e do inevitável confronto com o passado. As palavras que nunca foram ditas finalmente se farão presentes para tirá-la das profundezas de sua solidão.


Edição: O livro é um lançamento de 2017 da Plataforma 21, o título original é We Are Okay, a capa original é igual a brasileira com a diferença da tradução do título. 


Considerações: A capa desse livro é linda, isso é inegável, apesar do conceito de beleza ser muito pessoal (haha).
A Marin, personagem principal, começa o livro falando sobre como ela está se sentindo, o quanto ela está sozinha e o quanto ela quer continuar assim. Inicialmente ela não se descreve fisicamente e nem dá dicas de como é, suas características físicas são descritas aos poucos durante a leitura.
Pela forma como ela se sente, bastante nostálgica e triste, o leitor já entende que ela passou por algum problema, um trauma recente que faz ela pensar e agir da forma que age.
Até certo ponto eu consegui sentir empatia pela personagem, porém depois de um tempo toda divagação que ela fazia a respeito de solidão me soava bastante cansativa, e nesse ponto entra uma outra coisa que eu detesto, SENSACIONALISMO.
Chega um momento em que o leitor não quer mais saber que a Marin tá sofrendo, ele quer saber o motivo pelo qual ela está assim, só que a autora conta um pouco, depois que a Marin tem uma 'crise', fica mal e não quer mais falar sobre o assunto, como se fosse pro leitor se sensibilizar com a Marin e entender que ela estava tão mal que não conseguia falar.
Quando ela (enfim) fala sobre o que aconteceu de fato, o que levou ela aquele estado de tristeza e solidão, o leitor consegue se solidarizar com ela. Porém é perceptível a tentativa por parte da autora de querer forçar ao leitor uma empatia pela Marin, isso foi o que me fez não aproveitar tanto a leitura desse livro, além disso ele tem umas frases bem Tumblr/Twitter:

"Sei que estou sempre sozinha, mesmo cercada de pessoas, então deixo o vazio entrar" 

"Existem, muitas formas de estar sozinha" 

"As coisas mais inocentes, podem remeter as mais terríveis" 

Eu já ouvir versões dessas frases, faltou originalidade? 
E tem a frase, que decidiu o número de estrelas que eu ia dar pra esse livro, e ainda fui boazinha. 

"agradecida pelo fato de ser loura e poder mostrar as pernas mesmo tendo ficado muito tempo sem raspa-las" 

Depois de ler isso eu descobrir que sou uma mutante, ou uma ninja ou sei lá.. mas eu também consigo mostrar as pernas mesmo sem raspá-las e eu sou negra. O.O, preciso urgentemente fazer um vídeo mostrando essa habilidade na internet, porque eu sempre fiz isso e nunca soube que apenas as louras poderiam fazer, será que dá pra ganhar dinheiro com isso? [inserir ironia aqui] 

Em suma, independente da cor da sua pele dá pra mostrar as pernas sem ter raspado elas, tá bom? E mais, independente do seu gênero, orientação sexual ou cor,  é OPCIONAL depilar as pernas. 

Concluindo, o livro não é péssimo, mas também não chega a ser bom, eu fui boazinha e até dei 2,5 estrelas pra ele. 
É isso, beijão e até mais. 

Double Pack - Os melhores e piores de 2017 (JS)

Olá pessoas, tudo bom?! Espero que sim!
Contagiado por este clima natalino, onde a gente se julga e pensa se vai receber presente ou carvão do Papai Noel, resolvi fazer um post julgando os livros que me deixaram bem e os que me deixaram aflito.
Então vamos lá?

Os Melhores do ano (que li)

Eu realmente não li muitos livros esse ano. Não sei, estava com preguiça, falta de tempo, problemas e mais problemas. Mas ainda sim, consigo filtrar livros que li e me fizeram bem.



X-MEN: Espelho Negro - Este foi o primeiro livro que li este ano. Ou foi o segundo (lista Skoob desatualizada).
Eu sinceramente não esperava muita coisa deste exemplar, já que os X-MEN possuem bastante história divulgada e ultimamente não estamos recebendo as histórias conforme ordem cronológica. Porém, como uma história isolada, foi muito boa. Nossa, com certeza um dos melhores do ano! Só esperava mais atuação da Tempestade, mas os outros já nos deram aquele gosto Marvel.

A Guerra dos Tronos - Sim. Ele mesmo. Detém a coroa de ouro da lista. Gente, que livro. Que história profunda e maravilhosa. Eu vou reler este livro sabendo de tudo e ainda vou sofrer pelos Stark (rsrs). As sua continuação também foi boa, A Fúria dos Reis, mas não me surpreendeu tanto quanto a primeira. Uma observação inteligente é ler esses livros com calma e de preferência um atrás do outro. Se ficar com ressaca, descanse um pouco, leia outro mas não passe muito tempo pra não esquecer os fatos e ficar boiando no lago de informações que é essa série (como eu fiquei 😢)

Na Escuridão da Floresta - Esse é o primeiro livro da Eliza Wass, lançado esse ano pela Editora Verus e foi uma surpresa agradável. Definitivamente, bem escrito e lida com uma questão muito importante. O fanatismo religioso. Eu ainda vou fazer uma resenha aqui no blog sobre ele, então aguardem!



Os piores a.k.a decepcionantes do ano


Olhos Prateados - Esse livro não foi uma decepção. Foi apenas arrastado. Tão arrastado que eu abandonei ele. Nossa, que livro tenso. Quando eu esperava uma coisinha satânica aqui ou ali, as coisas simplesmente paravam de acontecer.
Eu realmente esperava muito mais dele, uma vez que eu sou fã da franquia de jogos de onde provém a história desta série o FIVE NIGHTS AT FREDDY'S.
Espero do fundo do meu peito que o próximo livro me traga mais ação e sangue.

Quase Um Estranho & Ímpeto - Eu simplesmente esperava mais desses "contos" do que baboseira sentimental. Não deveria julgar a autora, já que ela escreveu esse livro na década de 80 ou 90, e naquela época a coisa era sonhadora mesmo, mulheres esperando homens bonitos e/ou ricos para beijar, ter problemas, casar. E esses dois "contos" foi basicamente essa sequência. Normalmente a Nora Roberts faz umas coisinhas a mais (por isso eu invisto tanto dinheiro na série Mortal) mas ela vomitou essas duas obras. A segunda ainda tem umas gracinhas, mas mesmo assim não salvou a obra.

 Não Fale Com Estranhos - Bem, acho que esse foi uma decepção pra muita gente. Pra mim foi uma paulada, sabe, pois Harlan Coben é o meu autor favorito. Não sei o que aconteceu com ele neste livro, mas teve ponta solta, coisas jogadas ao léu, uma falta de perspectiva do personagem que poderia ter ligado as coisas antes mesmo de chegar o final do livro. Sim, é um livro à lá Harlan, mas não seguiu a qualidade de seus vários livros tão bem escritos.



Conclusão: 

Livros que merecem destaque também são: A Prisão do Rei - livro três da série A Rainha Vermelha; Trono de Vidro - que é muito bom também, deveria estar nos melhores do ano se não fosse tanta ponta solta; e A Linguagem das Flores - drama leve sobre a capacidade de uma garota mudar a vida das pessoas através de flores.

Quais foram os melhores e os piores de vocês? Deixem aí nos comentários!
Obrigado por ler até aqui, um beijo até mais!
Ah e Feliz Ano Novo, muito obrigado por estarem conosco esse ano é ano que vem, tem mais! Um beijão!

Um Balanço de 2017

Olá sencientes, tudo bem?
Em 2017 eu li 50 livros (Na verdade apenas 49, mas estou terminando As Brigadas Fantas-ma, por isso já vou incluir na lista).
2017 foi de longe um dos piores anos de leitura pra mim, devido a problemas pessoais eu li bem menos do que costumo ler anualmente, mas apesar disso eu me diverti muito com as leituras que fiz ( umas me fizeram raiva, mas ok) e no final é isso que importa.

Vou fazer quatro listas,

  • Livros que me surpreenderam positivamente: 
Nessa categoria eu vou inserir os livros pelos quais eu não dava nada, que eu achava que não poderiam ser bons, mas que foram incríveis.




  • Livros que me surpreenderam negativamente: 
Aqui vou inserir os livros cujo eu estava muito animada pra ler, pois já havia lido algo do autor ou as pessoas estavam falando muito, porém quando eu fiz a leitura não achei isso tudo.



  • Melhores Livros: 
Os Melhores livros que eu li.



  • Piores Livros: 
Precisa descrever?

É isso gente, acredito que a maioria ou pelo menos grande parte dos livros citados já foram resenhados aqui no blog.
Deixem nos comentários quais foram as leituras de vocês esse ano e o que vocês acharam delas.
Beijão e que 2018 seja um ano de ótimas leituras e de realizações. <3






Eu Sou A Lenda - Richard Matheson

[inserir sua definição pessoal de lenda aqui]



Sinopse: Uma impiedosa praga assola o mundo, transformando cada homem, mulher e criança do planeta em algo digno dos pesadelos mais sombrios. Nesse cenário pós-apocalíptico, tomado por criaturas da noite sedentas de sangue, Robert Neville pode ser o último homem na Terra. Ele passa seus dias em busca de comida e suprimentos, lutando para manter-se vivo (e são). Mas os infectados espreitam pelas sombras, observando até o menor de seus movimentos, à espera de qualquer passo em falso... Eu sou a lenda, é considerado um dos maiores clássicos do horror e da ficção científica, tendo sido adaptado para o cinema três vezes.







Ano: 2015 / Páginas: 384

Idioma: português 

Editora: Editora Aleph











Impressões: Demorei basante pra fazer a resenha desse livro, por se tratar de um clássico, fiquei dias pensando nesse livro e tentando ver se eu tinha deixado passar alguma coisa, mas não cheguei a conclusão que independente da fama que esse livro possuiu e do status 'clássico da sci-fi' eu não consegui gostar desse livro. 
Sobre a escrita que preciso dizer é muito boa, prende bastante e super fluída, em nenhum momento esse livro foi chato ou enfadonho, os capítulos não são grandes e apesar de ter lido em e-book eu sei que a edição física está com uma diagramação ótima e que as folhas são amarelas e confortáveis. 

O enredo é bastante interessante e ao longo do livro algumas questões são levantadas, como por exemplo, porque a cruz repele alguns indivíduos e outros não? Os que ela repele são indivíduos que antes da doença tinham a cruz como algo sagrado, dessa forma os ateus não são repelidos por ela, porque? E o alho qual o motivo dele também repeli os 'vampiros? Essas questões são o que diferem esse livro de um livro comum sobre apocalipse e vampiros, e é também o que torna o livro interessante, o que me incomodou mesmo foi o final, não sou fã de finais felizes tampouco de finais tristes, mas sou fã de finais que sejam bacanas e o desse livro não foi, pelo menos não pra mim, por isso dei apenas 3 estrelas.

É Isso, beijo e até mais. 

18 Livros Para 2018

Olá sencientes, tudo bem com vocês? Já faz um tempo que eu não estipulo meta de leitura para o mês e nem mesmo para o ano, mas para 2018 eu resolvi que vou listar alguns livros que preciso ler e também que irei cumprir alguns requisitos.
Listarei aqui 18 livros que eu preciso ler em 2018 a maioria deles se encaixam nos requisitos que estão numerados abaixo.


  •  Livro escrito por uma mulher. (Que *NÃO* seja romance)  
  •  Livro com protagonista negro(a). 
  •  Livro com personagem LGBTI. 
  •  Livro que é um clássico da literatura brasileira. 
  •  Livro que fale sobre DST's. 
  •  Livro que que foi proibido em alguma época ou em algum país. 
  •  Livro com mitologia africana. 
  •  Um quadrinho escrito por uma mulher. 
  •  Um quadrinho escrito por um negro(a).
  •  Um quadrinho com um personagem LGBTI. 

Aqui vão os livros que correspondem com os tópicos acima citados:


Sinopse: Em seu vigésimo sexto aniversário, Dana e seu marido estão de mudança para um novo apartamento. Em meio a pilhas de livros e caixas abertas, ela começa a se sentir tonta e cai de joelhos, nauseada. Então, o mundo se despedaça.
Dana repentinamente se encontra à beira de uma floresta, próxima a um rio. Uma criança está se afogando e ela corre para salvá-la. Mas, assim que arrasta o menino para fora da água, vê-se diante do cano de uma antiga espingarda. Em um piscar de olhos, ela está de volta a seu novo apartamento, completamente encharcada. É a experiência mais aterrorizante de sua vida... até acontecer de novo. E de novo.
Quanto mais tempo passa no século XIX, numa Maryland pré-Guerra Civil – um lugar perigoso para uma mulher negra –, mais consciente Dana fica de que sua vida pode acabar antes mesmo de ter começado.





Sinopse: Correr é algo que Fantasma sempre soube fazer, mas nunca levou muito a sério. Afinal, seu maior sonho era ser jogador de basquete e, quem sabe, entrar para o livro dos recordes. Até que, certo dia, ele disputa uma corrida contra um dos melhores atletas de uma equipe que está treinando na pista de atletismo do parque. E vence. O técnico percebe que aquele garoto tem talento de sobra e quer que o menino entre para sua equipe de qualquer jeito. O problema é que Fantasma também tem muita raiva e um passado que tenta desesperadamente deixar para trás. Um passado que exerce sobre ele uma força destrutiva que pode impedi-lo de dominar seu dom e achar seu verdadeiro lugar no mundo.
Finalista do National Book Award de 2016 na categoria de literatura jovem, Fantasma é o primeiro volume de uma série sobre um grupo de corredores com vidas e personalidades muito diferentes que encontram no esporte sua grande chance de vencer, mas que antes precisarão provar muita coisa não só aos outros, como também a si mesmos.



Sinopse: Marin deixou tudo para trás. A casa de seu avô, o sol da Califórnia, o corpo de Mabel e o último verão agora são fantasmas que ela não quer revisitar. 

O retrato de uma história em que já não se reconhece mais. Ninguém nunca soube o motivo de sua partida. Nada se sabe sobre a verdade devastadora que destruiu sua vida.

Agora, ela vive em um alojamento vazio e está sozinha no inverno de Nova York. 
Marin está à espera da visita de sua melhor amiga e do inevitável confronto com o passado. 

As palavras que nunca foram ditas finalmente se farão presentes para tirá-la das profundezas de sua solidão.







Sinopse: Lançado originalmente em 1930, “O Quinze” foi o primeiro e mais popular romance de Rachel de Queiroz.

 Ao narrar as histórias de Conceição, Vicente e a saga do vaqueiro Chico Bento e sua família, Rachel expõe de maneira única e original o drama causado pela história seca de 1915, que assolou o Nordeste brasileiro, sem perder de vista os dilemas humanos universais, que fazem desse livro um clássico de nossa literatura.











Sinopse: Clássico romance distópico do autor britânico George Orwell. Terminado de escrever no ano de 1948 e publicado em 8 de Junho de 1949, retrata o cotidiano de um regime político totalitário de modelo comunista. No livro, Orwell mostra como uma sociedade oligárquica é capaz de reprimir qualquer um que se opuser a ela.










Sinopse: Primeiro livro do mais que premiado publicitário PJ Pereira é ambicioso e voltado para um público amplo, tem cenas sensuais e por isso talvez atraia um público a partir dos 16 anos, mas tem vários outros elementos e é narrado num ritmo capaz de deixar o leitor alucinado e curioso.O segredo da história é entrelaçar os dois mundos: São Paulo onde vive um jornalista audacioso, doido para ascender nas redações e conquistar uma posição de destaque, investigando um grande escândalo empresarial e se envolvendo com colegas, chefes e chefs (sim, ele gosta de comer bem). E Orum, onde vivem os orixás, o mundo da rica mitologia africana, onde Orunmilá, o maior advinho de todos tem os seus poderes silenciados e tenta entender como recuperar sua capacidade de antever o futuro. 






Sinopse: Marjane Satrapi tinha apenas dez anos quando se viu obrigada a usar o véu islâmico, numa sala de aula só de meninas. Nascida numa família moderna e politizada, em 1979 ela assistiu ao início da revolução que lançou o Irã nas trevas do Regime Xiita, apenas mais um capítulo nos muitos séculos de opressão do povo persa.

Vinte e cinco anos depois, com os olhos da menina que foi e a consciência política à flor da pele da adulta em que se transformou, Marjane emocionou leitores de todo o mundo com essa autobiografia em quadrinhos, que só na França vendeu mais de 400 mil exemplares.

Em Persépolis, o popular encontra o épico, o oriente toca o ocidente, o humor se infiltra no drama, e o Irã parece muito mais próximo do que poderíamos suspeitar.





Sinopse: T´Challa precisará lidar com um dramático levante em Wakanda que tornará a tarefa de liderar a nação africana mais difícil do que nunca! Um grupo terrorista super-humano local acende a chama de uma violenta insurreição, e a nação famosa por sua incrível tecnologia e por sua orgulhosa tradição guerreira é tomada pela desordem. 

Homens-bomba aterrorizam a população, T´Challa tem muito trabalho para unir seus cidadãos, e um velho e conhecido vilão sai das sombras. Para Wakanda sobreviver, o país deve se adaptar - mas será que seu monarca, de uma longa linhagem de Panteras Negras, sobreviverá a essas tão necessárias mudanças? Pesada é a cabeça que usa a coroa! 






Sinopse: Alguma coisa não está indo bem na vida de Charlotte. 

Na escola, ela se sente diferente das outras garotas da sua idade, e mesmo com o passar dos anos a incompreensão sobre si mesma persiste. Em sua cabeça, amor e amizade se misturam. 
Enquanto cresce, Charlotte narra as relações que vive, desde as inocentes paixonites da infância até o início da vida adulta. 

E, em um momento, ela entenderá que sua confusão tem nome.

 A partir daí, a garota desbrava um mundo desconhecido cheio de intolerância, arrogância e rejeição, mas também repleto de liberdade.






Sinopse: o que o sol faz com as flores é uma coletânea de poemas arrebatadores sobre crescimento e cura. ancestralidade e honrar as raízes. expatriação e o amadurecimento até encontrar um lar dentro de você.
organizado em cinco capítulos e ilustrado por Rupi Kaur, o livro percorre uma extraordinária jornada dividida em murchar, cair, enraizar, crescer, florescer. uma celebração do amor em todas as suas formas.










Sinopse: Para Kivrin, que se prepara para um estudo de campo em uma das eras mais mortais da história humana, viajar no tempo é tão simples quanto tomar uma vacina desde que seja uma vacina contra as doenças encontradas na Idade Média. Já para seus professores, isso significa cálculos complexos e um monitoramento constante para garantir o reencontro. No entanto, uma crise de proporções inimagináveis pode colocar o futuro de Kivrin, e de todo o Reino Unido, em perigo. Seu professor mais próximo, o sr. Dunworthy, fará de tudo para resgatá-la. Mas até que ponto é possível desafiar a morte.
De 1300 a 2050, Connie Willis faz um trabalho magnífico na construção de personagens complexos, densos e pelos quais é impossível não sentir empatia. O livro do juízo final é ao mesmo tempo uma incrível reconstrução histórica e uma aula sobre o poder da amizade.





Sinopse: Escrito em 1985, o romance distópico O conto da aia, da canadense Margaret Atwood, tornou-se um dos livros mais comentados em todo o mundo nos últimos meses, voltando a ocupar posição de destaque nas listas do mais vendidos em diversos países. Além de ter inspirado a série homônima (The Handmaid’s Tale, no original) produzida pelo canal de streaming Hulu, o a ficção futurista de Atwood, ambientada num Estado teocrático e totalitário em que as mulheres são vítimas preferenciais de opressão, tornando-se propriedade do governo, e o fundamentalismo se fortalece como força política, ganhou status de oráculo dos EUA da era Trump. Em meio a todo este burburinho, O conto da aia volta às prateleiras com nova capa, assinada pelo artista Laurindo Feliciano.







Sinopse: Escrito em 1985, o romance distópico O conto da aia, da canadense Margaret Atwood, tornou-se um dos livros mais comentados em todo o mundo nos últimos meses, voltando a ocupar posição de destaque nas listas do mais vendidos em diversos países. Além de ter inspirado a série homônima (The Handmaid’s Tale, no original) produzida pelo canal de streaming Hulu, o a ficção futurista de Atwood, ambientada num Estado teocrático e totalitário em que as mulheres são vítimas preferenciais de opressão, tornando-se propriedade do governo, e o fundamentalismo se fortalece como força política, ganhou status de oráculo dos EUA da era Trump. Em meio a todo este burburinho, O conto da aia volta às prateleiras com nova capa, assinada pelo artista Laurindo Feliciano. 







Sinopse: No tom coloquial próprio dos jovens, Valéria Polizzi relata com bom humor e descontração as farras com a turma de amigos, a dúvida entre "ficar" ou namorar, o despertar da sexualidade, a angústia diante do vestibular e muitas coisas que atormentam qualquer adolescente. Tudo isso seria perfeitamente natural se não fosse por um pequeno detalhe que iria fazer uma enorme diferença: Valéria contraiu AIDS aos 16 anos.

A autora mostra como, de repente, por causa de quatro letrinhas, sua vida passou por uma reavaliação radical. Ela expõe, sem meias palavras, como a doença mexeu com sua cabeça e com os seus sentimentos, ficando claro a sua resolução de preservar sua condição de ser humano a qualquer custo.






 Sinopse: A Terra agora se divide em dez grandes regiões administrativas. A população de 2 bilhões de seres humanos é formada por castas com traços distintivos manipulados pela engenharia genética: nos laboratórios são definidos os poucos dotados, destinados aos rigores do trabalho braçal, e também os que crescem para comandar. Não há espaço para a supresa, para o imprevisto. O slogan "comunidade, identidade e estabilidade" sustenta a trama do tecido social. Estamos no ano 632 depois de Ford - aquele da linha de produção de automóveis - quando o amor é proibido e o sexo, estimulado.
Sinopse: Protagonista e narradora de Hibisco roxo, a adolescente Kambili mostra como a religiosidade extremamente “branca” e católica de seu pai, Eugene, famoso industrial nigeriano, inferniza e destrói lentamente a vida de toda a família. O pavor de Eugene às tradições primitivas do povo nigeriano é tamanho que ele chega a rejeitar o pai, contador de histórias encantador, e a irmã, professora universitária esclarecida, temendo o inferno. Mas, apesar de sua clara violência e opressão, Eugene é benfeitor dos pobres e, estranhamente, apoia o jornal mais progressista do país.
Durante uma temporada na casa de sua tia, Kambili acaba se apaixonando por um padre que é obrigado a deixar a Nigéria, por falta de segurança e de perspectiva de futuro. Enquanto narra as aventuras e desventuras de Kambili e de sua família, o romance que mistura autobiografia e ficção, também apresenta um retrato contundente e original da Nigéria atual, traçando de forma sensível e surpreendente, um panorama social, político e religioso, mostrando os remanescentes invasivos da colonização tanto no próprio país, como, certamente, também no resto do continente.




Sinopse: Starr aprendeu com os pais, ainda muito nova, como uma pessoa negra deve se comportar na frente de um policial.
Não faça movimentos bruscos.
Deixe sempre as mãos à mostra.
Só fale quando te perguntarem algo.
Seja obediente.
Quando ela e seu amigo, Khalil, são parados por uma viatura, tudo o que Starr espera é que Khalil também conheça essas regras. Um movimento errado, uma suposição e os tiros disparam. De repente o amigo de infância da garota está no chão, coberto de sangue. Morto.
Em luto, indignada com a injustiça tão explícita que presenciou e vivendo em duas realidades tão distintas (durante o dia, estuda numa escola cara, com colegas brancos e muito ricos - no fim da aula, volta para seu bairro, periférico e negro, um gueto dominado pelas gangues e oprimido pela polícia), Starr precisa descobrir a sua voz. Precisa decidir o que fazer com o triste poder que recebeu ao ser a única testemunha de um crime que pode ter um desfecho tão injusto como seu início.
Acima de tudo Starr precisa fazer a coisa certa.

Considerações: 

O Objetivo desses requisitos é que eu preciso expandir o tipo de literatura que eu leio. Olhando os livros que li em 2017 eu notei que a maioria deles foi escrita por homens e que pouquíssimos eram negros, mulheres e LGBTI. Isso não quer dizer que eu vá ler apenas livros que cumpram esses requisitos, e nem que vou criar um sistema de 'cotas' para as minhas leituras, é só que eu percebi que existe preconceito dentro do mundo da literatura, e que é necessário dar voz as minorias também dentro do universo literário. Não adianta ser pro - feminismo/feminista e ler livros sci-fi escrito apenas por homens, visto que esse é um gênero em que a maioria dos autores são homens. É necessário que a gente pense, será que mulheres não são capazes de escrever sci-fi ou será que elas estão escrevendo mas não estão sendo lidas?

Também me encontro saturada de fantasias envolvendo mitologia nórdica, quando existe uma mitologia africana que é igualmente rica, mas que é vitima de grande preconceito dada a sociedade que é majoritariamente cristã, e não estou dizendo que apenas os cristãos são preconceituosos, ou que todos são, mas que toda essa repulsa que as pessoas tem ao falar de deuses africanos se dá pela forma como a igreja católica, antes mesmo da reforma protestante, tratava a mitologia africana. Eu sou cristã, mas não há como negar isso.

Bem, é isso eu espero que vocês tenham entendido o post. Se vocês tiverem mais aluns livros para me indicar deixem aí nos comentários. Beijão e até mais.

Ubik - Philip K. Dick


Sinopse: Ubik é uma irreverente história sobre a morte e a salvação escrita pelo consagrado escritor americano Philip K Dick. Foi eleito em 2005 pela revista TIME, um dos cem melhores romances de língua inglesa, publicados a partir de 1923. Em uma sociedade futurista, Glen Runciter é dono de uma empresa responsável por rastrear psis, indivíduos com habilidades especiais, como telepatas e precogs. Ele e seus funcionários caem na armadilha de uma empresa rival, e Runciter morre. Seus funcionários passam a receber estranhas mensagens de Runciter em moedas e embalagens de cigarro. O tempo começa a retroceder e eles terão que lutar contra a degeneração física e mental. A solução pode estar no spray Ubik, mas conforme a trama se desenvolve, menos fica claro quem realmente precisa ser salvo.



Ubik, foi publicado pela primeira vem em 1969, em 2009 foi publicado aqui no Brasil pela editora Aleph e em 2012 foi relançado pela mesma editora. 


Impressões: Esse é o meu primeiro contato com o autor e eu posso dizer com clareza, que fiquei satisfeita, o livro além de ser bastante engraçado provoca a reflexão sobre temas importantes como morte e religião. 
É incrível como esse livro se consegue manter tão atual, mesmo ele tendo sido escrito a mais de quarenta anos.
A escrita é agradável, fluída, os personagens são bastante empáticos, e normais, não temos aqui um mocinho ou mocinha que é um ser humano perfeito, eu diria inclusive que esse é um romance noir.
Toda a tecnologia que é apresentada nesse livro, junto com os 'poderes' dos personagens fizeram minha cabeça explodir, porém de um jeito bom.
Eu dei 4 estrelas para esse livro e recomendo bastante, principalmente se você curte Black Mirror, o seriado da Netflix.
É isso, beijão e até mais.

@darksunbooks

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