18 Livros Para 2018

Olá sencientes, tudo bem com vocês? Já faz um tempo que eu não estipulo meta de leitura para o mês e nem mesmo para o ano, mas para 2018 eu resolvi que vou listar alguns livros que preciso ler e também que irei cumprir alguns requisitos.
Listarei aqui 18 livros que eu preciso ler em 2018 a maioria deles se encaixam nos requisitos que estão numerados abaixo.


  •  Livro escrito por uma mulher. (Que *NÃO* seja romance)  
  •  Livro com protagonista negro(a). 
  •  Livro com personagem LGBTI. 
  •  Livro que é um clássico da literatura brasileira. 
  •  Livro que fale sobre DST's. 
  •  Livro que que foi proibido em alguma época ou em algum país. 
  •  Livro com mitologia africana. 
  •  Um quadrinho escrito por uma mulher. 
  •  Um quadrinho escrito por um negro(a).
  •  Um quadrinho com um personagem LGBTI. 

Aqui vão os livros que correspondem com os tópicos acima citados:


Sinopse: Em seu vigésimo sexto aniversário, Dana e seu marido estão de mudança para um novo apartamento. Em meio a pilhas de livros e caixas abertas, ela começa a se sentir tonta e cai de joelhos, nauseada. Então, o mundo se despedaça.
Dana repentinamente se encontra à beira de uma floresta, próxima a um rio. Uma criança está se afogando e ela corre para salvá-la. Mas, assim que arrasta o menino para fora da água, vê-se diante do cano de uma antiga espingarda. Em um piscar de olhos, ela está de volta a seu novo apartamento, completamente encharcada. É a experiência mais aterrorizante de sua vida... até acontecer de novo. E de novo.
Quanto mais tempo passa no século XIX, numa Maryland pré-Guerra Civil – um lugar perigoso para uma mulher negra –, mais consciente Dana fica de que sua vida pode acabar antes mesmo de ter começado.





Sinopse: Correr é algo que Fantasma sempre soube fazer, mas nunca levou muito a sério. Afinal, seu maior sonho era ser jogador de basquete e, quem sabe, entrar para o livro dos recordes. Até que, certo dia, ele disputa uma corrida contra um dos melhores atletas de uma equipe que está treinando na pista de atletismo do parque. E vence. O técnico percebe que aquele garoto tem talento de sobra e quer que o menino entre para sua equipe de qualquer jeito. O problema é que Fantasma também tem muita raiva e um passado que tenta desesperadamente deixar para trás. Um passado que exerce sobre ele uma força destrutiva que pode impedi-lo de dominar seu dom e achar seu verdadeiro lugar no mundo.
Finalista do National Book Award de 2016 na categoria de literatura jovem, Fantasma é o primeiro volume de uma série sobre um grupo de corredores com vidas e personalidades muito diferentes que encontram no esporte sua grande chance de vencer, mas que antes precisarão provar muita coisa não só aos outros, como também a si mesmos.



Sinopse: Marin deixou tudo para trás. A casa de seu avô, o sol da Califórnia, o corpo de Mabel e o último verão agora são fantasmas que ela não quer revisitar. 

O retrato de uma história em que já não se reconhece mais. Ninguém nunca soube o motivo de sua partida. Nada se sabe sobre a verdade devastadora que destruiu sua vida.

Agora, ela vive em um alojamento vazio e está sozinha no inverno de Nova York. 
Marin está à espera da visita de sua melhor amiga e do inevitável confronto com o passado. 

As palavras que nunca foram ditas finalmente se farão presentes para tirá-la das profundezas de sua solidão.







Sinopse: Lançado originalmente em 1930, “O Quinze” foi o primeiro e mais popular romance de Rachel de Queiroz.

 Ao narrar as histórias de Conceição, Vicente e a saga do vaqueiro Chico Bento e sua família, Rachel expõe de maneira única e original o drama causado pela história seca de 1915, que assolou o Nordeste brasileiro, sem perder de vista os dilemas humanos universais, que fazem desse livro um clássico de nossa literatura.











Sinopse: Clássico romance distópico do autor britânico George Orwell. Terminado de escrever no ano de 1948 e publicado em 8 de Junho de 1949, retrata o cotidiano de um regime político totalitário de modelo comunista. No livro, Orwell mostra como uma sociedade oligárquica é capaz de reprimir qualquer um que se opuser a ela.










Sinopse: Primeiro livro do mais que premiado publicitário PJ Pereira é ambicioso e voltado para um público amplo, tem cenas sensuais e por isso talvez atraia um público a partir dos 16 anos, mas tem vários outros elementos e é narrado num ritmo capaz de deixar o leitor alucinado e curioso.O segredo da história é entrelaçar os dois mundos: São Paulo onde vive um jornalista audacioso, doido para ascender nas redações e conquistar uma posição de destaque, investigando um grande escândalo empresarial e se envolvendo com colegas, chefes e chefs (sim, ele gosta de comer bem). E Orum, onde vivem os orixás, o mundo da rica mitologia africana, onde Orunmilá, o maior advinho de todos tem os seus poderes silenciados e tenta entender como recuperar sua capacidade de antever o futuro. 






Sinopse: Marjane Satrapi tinha apenas dez anos quando se viu obrigada a usar o véu islâmico, numa sala de aula só de meninas. Nascida numa família moderna e politizada, em 1979 ela assistiu ao início da revolução que lançou o Irã nas trevas do Regime Xiita, apenas mais um capítulo nos muitos séculos de opressão do povo persa.

Vinte e cinco anos depois, com os olhos da menina que foi e a consciência política à flor da pele da adulta em que se transformou, Marjane emocionou leitores de todo o mundo com essa autobiografia em quadrinhos, que só na França vendeu mais de 400 mil exemplares.

Em Persépolis, o popular encontra o épico, o oriente toca o ocidente, o humor se infiltra no drama, e o Irã parece muito mais próximo do que poderíamos suspeitar.





Sinopse: T´Challa precisará lidar com um dramático levante em Wakanda que tornará a tarefa de liderar a nação africana mais difícil do que nunca! Um grupo terrorista super-humano local acende a chama de uma violenta insurreição, e a nação famosa por sua incrível tecnologia e por sua orgulhosa tradição guerreira é tomada pela desordem. 

Homens-bomba aterrorizam a população, T´Challa tem muito trabalho para unir seus cidadãos, e um velho e conhecido vilão sai das sombras. Para Wakanda sobreviver, o país deve se adaptar - mas será que seu monarca, de uma longa linhagem de Panteras Negras, sobreviverá a essas tão necessárias mudanças? Pesada é a cabeça que usa a coroa! 






Sinopse: Alguma coisa não está indo bem na vida de Charlotte. 

Na escola, ela se sente diferente das outras garotas da sua idade, e mesmo com o passar dos anos a incompreensão sobre si mesma persiste. Em sua cabeça, amor e amizade se misturam. 
Enquanto cresce, Charlotte narra as relações que vive, desde as inocentes paixonites da infância até o início da vida adulta. 

E, em um momento, ela entenderá que sua confusão tem nome.

 A partir daí, a garota desbrava um mundo desconhecido cheio de intolerância, arrogância e rejeição, mas também repleto de liberdade.






Sinopse: o que o sol faz com as flores é uma coletânea de poemas arrebatadores sobre crescimento e cura. ancestralidade e honrar as raízes. expatriação e o amadurecimento até encontrar um lar dentro de você.
organizado em cinco capítulos e ilustrado por Rupi Kaur, o livro percorre uma extraordinária jornada dividida em murchar, cair, enraizar, crescer, florescer. uma celebração do amor em todas as suas formas.










Sinopse: Para Kivrin, que se prepara para um estudo de campo em uma das eras mais mortais da história humana, viajar no tempo é tão simples quanto tomar uma vacina desde que seja uma vacina contra as doenças encontradas na Idade Média. Já para seus professores, isso significa cálculos complexos e um monitoramento constante para garantir o reencontro. No entanto, uma crise de proporções inimagináveis pode colocar o futuro de Kivrin, e de todo o Reino Unido, em perigo. Seu professor mais próximo, o sr. Dunworthy, fará de tudo para resgatá-la. Mas até que ponto é possível desafiar a morte.
De 1300 a 2050, Connie Willis faz um trabalho magnífico na construção de personagens complexos, densos e pelos quais é impossível não sentir empatia. O livro do juízo final é ao mesmo tempo uma incrível reconstrução histórica e uma aula sobre o poder da amizade.





Sinopse: Escrito em 1985, o romance distópico O conto da aia, da canadense Margaret Atwood, tornou-se um dos livros mais comentados em todo o mundo nos últimos meses, voltando a ocupar posição de destaque nas listas do mais vendidos em diversos países. Além de ter inspirado a série homônima (The Handmaid’s Tale, no original) produzida pelo canal de streaming Hulu, o a ficção futurista de Atwood, ambientada num Estado teocrático e totalitário em que as mulheres são vítimas preferenciais de opressão, tornando-se propriedade do governo, e o fundamentalismo se fortalece como força política, ganhou status de oráculo dos EUA da era Trump. Em meio a todo este burburinho, O conto da aia volta às prateleiras com nova capa, assinada pelo artista Laurindo Feliciano.







Sinopse: Escrito em 1985, o romance distópico O conto da aia, da canadense Margaret Atwood, tornou-se um dos livros mais comentados em todo o mundo nos últimos meses, voltando a ocupar posição de destaque nas listas do mais vendidos em diversos países. Além de ter inspirado a série homônima (The Handmaid’s Tale, no original) produzida pelo canal de streaming Hulu, o a ficção futurista de Atwood, ambientada num Estado teocrático e totalitário em que as mulheres são vítimas preferenciais de opressão, tornando-se propriedade do governo, e o fundamentalismo se fortalece como força política, ganhou status de oráculo dos EUA da era Trump. Em meio a todo este burburinho, O conto da aia volta às prateleiras com nova capa, assinada pelo artista Laurindo Feliciano. 







Sinopse: No tom coloquial próprio dos jovens, Valéria Polizzi relata com bom humor e descontração as farras com a turma de amigos, a dúvida entre "ficar" ou namorar, o despertar da sexualidade, a angústia diante do vestibular e muitas coisas que atormentam qualquer adolescente. Tudo isso seria perfeitamente natural se não fosse por um pequeno detalhe que iria fazer uma enorme diferença: Valéria contraiu AIDS aos 16 anos.

A autora mostra como, de repente, por causa de quatro letrinhas, sua vida passou por uma reavaliação radical. Ela expõe, sem meias palavras, como a doença mexeu com sua cabeça e com os seus sentimentos, ficando claro a sua resolução de preservar sua condição de ser humano a qualquer custo.






 Sinopse: A Terra agora se divide em dez grandes regiões administrativas. A população de 2 bilhões de seres humanos é formada por castas com traços distintivos manipulados pela engenharia genética: nos laboratórios são definidos os poucos dotados, destinados aos rigores do trabalho braçal, e também os que crescem para comandar. Não há espaço para a supresa, para o imprevisto. O slogan "comunidade, identidade e estabilidade" sustenta a trama do tecido social. Estamos no ano 632 depois de Ford - aquele da linha de produção de automóveis - quando o amor é proibido e o sexo, estimulado.
Sinopse: Protagonista e narradora de Hibisco roxo, a adolescente Kambili mostra como a religiosidade extremamente “branca” e católica de seu pai, Eugene, famoso industrial nigeriano, inferniza e destrói lentamente a vida de toda a família. O pavor de Eugene às tradições primitivas do povo nigeriano é tamanho que ele chega a rejeitar o pai, contador de histórias encantador, e a irmã, professora universitária esclarecida, temendo o inferno. Mas, apesar de sua clara violência e opressão, Eugene é benfeitor dos pobres e, estranhamente, apoia o jornal mais progressista do país.
Durante uma temporada na casa de sua tia, Kambili acaba se apaixonando por um padre que é obrigado a deixar a Nigéria, por falta de segurança e de perspectiva de futuro. Enquanto narra as aventuras e desventuras de Kambili e de sua família, o romance que mistura autobiografia e ficção, também apresenta um retrato contundente e original da Nigéria atual, traçando de forma sensível e surpreendente, um panorama social, político e religioso, mostrando os remanescentes invasivos da colonização tanto no próprio país, como, certamente, também no resto do continente.




Sinopse: Starr aprendeu com os pais, ainda muito nova, como uma pessoa negra deve se comportar na frente de um policial.
Não faça movimentos bruscos.
Deixe sempre as mãos à mostra.
Só fale quando te perguntarem algo.
Seja obediente.
Quando ela e seu amigo, Khalil, são parados por uma viatura, tudo o que Starr espera é que Khalil também conheça essas regras. Um movimento errado, uma suposição e os tiros disparam. De repente o amigo de infância da garota está no chão, coberto de sangue. Morto.
Em luto, indignada com a injustiça tão explícita que presenciou e vivendo em duas realidades tão distintas (durante o dia, estuda numa escola cara, com colegas brancos e muito ricos - no fim da aula, volta para seu bairro, periférico e negro, um gueto dominado pelas gangues e oprimido pela polícia), Starr precisa descobrir a sua voz. Precisa decidir o que fazer com o triste poder que recebeu ao ser a única testemunha de um crime que pode ter um desfecho tão injusto como seu início.
Acima de tudo Starr precisa fazer a coisa certa.

Considerações: 

O Objetivo desses requisitos é que eu preciso expandir o tipo de literatura que eu leio. Olhando os livros que li em 2017 eu notei que a maioria deles foi escrita por homens e que pouquíssimos eram negros, mulheres e LGBTI. Isso não quer dizer que eu vá ler apenas livros que cumpram esses requisitos, e nem que vou criar um sistema de 'cotas' para as minhas leituras, é só que eu percebi que existe preconceito dentro do mundo da literatura, e que é necessário dar voz as minorias também dentro do universo literário. Não adianta ser pro - feminismo/feminista e ler livros sci-fi escrito apenas por homens, visto que esse é um gênero em que a maioria dos autores são homens. É necessário que a gente pense, será que mulheres não são capazes de escrever sci-fi ou será que elas estão escrevendo mas não estão sendo lidas?

Também me encontro saturada de fantasias envolvendo mitologia nórdica, quando existe uma mitologia africana que é igualmente rica, mas que é vitima de grande preconceito dada a sociedade que é majoritariamente cristã, e não estou dizendo que apenas os cristãos são preconceituosos, ou que todos são, mas que toda essa repulsa que as pessoas tem ao falar de deuses africanos se dá pela forma como a igreja católica, antes mesmo da reforma protestante, tratava a mitologia africana. Eu sou cristã, mas não há como negar isso.

Bem, é isso eu espero que vocês tenham entendido o post. Se vocês tiverem mais aluns livros para me indicar deixem aí nos comentários. Beijão e até mais.

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