Os Elefantes Não Esquecem - Agatha Christie

Olá galera tudo bem?!
Hoje eu vim aqui falar dessa autora mundialmente famosa, e uma das que mais venderam  livros na história.

Sinopse

 Perguntada a respeito da intrigante morte dos pais de sua afilhada, ocorrida há catorze anos, a escritora Ariadne Oliver não vê outra alternativa senão pedir ajuda a seu velho amigo, o detetive Hercule Poirot. 
Afinal, o que exatamente aconteceu no penhasco onde o casal foi encontrado? Será que um atirou no outro e, em seguida, tirou a própria vida? Ou teria sido um pacto suicida?
É chegado o momento de desenterrar velhas lembranças e tentar dar algum sentido a essa surpreendente história. - Skoob




Impressões

Bem, esse não foi o meu primeiro livro da Agatha, mas foi o que até agora gostei mais.
Ele tem uma pegada, uma escrita que apesar de atualizada, remete àquela época - senão me engano, século XX por aí, e isso faz com as histórias dela tenham um certo charme.
O desenvolver da história é bom, só que como fã de romance policial, eu vejo os livros dela com muitas pontas soltas. São coisas que vão sendo colocadas de forma nada sutil e você pensa: Pow a polícia é burra demais!
Hercule Poirot é um detetive muito esperto e inteligente, nada a contestar. Apesar de tentar encobrir o verdadeiro suspeito, você consegue sentir os pensamentos dele através das páginas e consegue descobrir o mistério poucas páginas antes do fim do livro.E isso é um ponto positivo.

Edição

A capa é linda, como são todas essas novas edições pela editora Nova Fronteira, capa dura, livro leve. Apenas duas reclamações: folhas brancas causando desconforto ao ler em lugares bem iluminados e a forma como o miolo foi colado à capa. Faz com as folhas se deformem bastante, e inclusive, o meu livro rasgou um pouco no meio da página quando tentei abrir mais o ângulo da leitura. Cuidado com os seus!

Créditos ao blog: SobreCapas


No mais, o livro é legal, nada à là Harlan Coben, mas muito bom para curar uma ressaca literária ou para fazer um buddy read com aquele seu best ou lover num fim de semana.
Classifico ele com TRÊS ESTRELAS.

É isso é até mais!

Trono de Vidro #1 - Sarah J. Maas

Olá leitores lindos desse país! Tudo bom?! Então tá ótimo.
Hoje eu venho trazer um conhecido de vocês, queridinhos de muitos, mas com uma pitada caseira minha.



"Nas sombrias e sujas minas de sal de Endovier, uma jovem de 18 anos está cumprindo sua sentença. Celaena é uma assassina e a melhor de Adarlan. Aprisionada e fraca, ela está quase perdendo as esperanças quando recebe uma proposta. Terá de volta sua liberdade se representar o príncipe de Adarlan em uma competição, lutando contra os mais habilidosos assassinos e larápios do reino. Endovier é uma sentença de morte e cada duelo em Adarlan será para viver ou morrer. Mas se o preço é ser livre, ela está disposta a tudo." - Skoob



Review e Impressões.

Comecemos pela estruturação do livro. Uma das coisas negativas em alguns livros desta editora, é o cheiro da cola. É um pouco forte e chega até ser enjoativo. O papel é um tanto fino, mas mesmo assim, ele não reflete a luz de forma que possa prejudicar a leitura, e o tamanho das letras é confortável também.
A capa, é bonita porém tem um problema: Aquelas letras prateadas. Elas foram se apagando com o manuseio. Eu tive outro problema com um outro livro deles O Aprendiz, mas eu entrei em contato com eles e eles, foram bem solícitos e ofereceram-se para trocar os livros defeituosos gratuitamente. Eu não quis por N motivos próprios.

O enredo do livro é mediano. Obviamente dá para perceber que Sarah J Maas começou a escrever o livro com 16 anos, e que aperfeiçoou a escrita com o passar do tempo. Há bastante ponta solta na história, que dependendo do leitor, pode se incomodar e querer abandonar a história.

"Eu não terei medo" - Celaena Sardothien

Outra coisa irregular e um tanto incoerente são as ações de Celaena. Uma hora ela é a Assassina de Adarlan com toda a experiência e crueldade aprendida, na próxima frase ela é apenas uma garota de 18 anos que se importa com futilidades o que NÃO combina com o enredo.
O final foi bom. Não foi maravilhoso, como eu esperava, mas encerou-se de forma agradável.
Particularmente, não chamou minha atenção para a leitura do segundo livro, porém como já montei a série, lerei.
Apesar de não ser essas coisas todas como esperava, foi um livro bom, com diálogos fáceis, boa caracterização dos personagens e cenas. Espero que no próximo livro, haja um amadurecimento da Celaena, e que seu final me deixe ansiando pela leitura do terceiro. Ah, essa série foi recomendada por alguns blogs e tenho certeza que a experiência com esta série melhorará.

3,5 de 5 Estrelas!
Sugestões e pedidos de resenha é só deixar nos comentários!

Um beijo, até a próxima.

O Aprendiz - O Conjurador #01

Olá leitores, tudo bem?! Então tá beleza!
Dando continuidade aos posts eu resolvi falar deste livro "famoso" e que dividiu bastante opinião em quem leu. Vamo lá?


O Conjurador
Ano: 2015 / Páginas: 350
Editora: Galera Record

Sinopse

"O primeiro volume da série Conjurador, O aprendiz é um prato cheio para os fãs de Harry Potter, O Senhor dos Anéis e outros clássicos da fantasia. Com referências a jogos de RPG, Pokémon e Skyrim, o romance mescla a magia dos mundos fantásticos com criaturas poderosas em duelos de tirar o fôlego.
O enredo é em torno de Fletcher, um órfão de 15 anos e, para sua surpresa, conseguiu invocar um demônio do quinto nível. O problema é que apenas os nobres deveriam ser capazes de conjurar criaturas e usá-las na guerra contra os Orcs. Mas plebeus como Fletcher também podem ser Conjuradores, e o garoto consegue uma vaga na Academia Vocans, uma escola de magos que prepara seus alunos para os campos de batalha. Lá, ele irá enfrentar o bullying dos nobres, mas também aprenderá feitiços e fará amigos incomuns, como anões e elfos. Além de se provar digno de uma boa patente na guerra. Fletcher e seu grupo de segregados precisam se unir e vencer o preconceito que sofrem na desigual sociedade de Hominum.
" - Skoob

Impressões

Bom mantendo a tradição, primeiro vamos à DIAGRAMAÇÃO e características físicas do livro.
A capa é bonita, mostra o Fletcher, nosso sofrido personagem principal, mas tem uns problemas técnicos como a maioria das capas da Editora Record e seus diversos selos. A tinta usada na impressão do TÍTULO DO LIVRO NA CAPA, tende a apagar conforme o manuseio. Como já falei na resenha de Trono de Vidro, cheguei a negociar uma troca que não finalizei por motivos meus.
Outra coisa negativa são as páginas brancas. Mais uma reclamação que fiz com a editora foi essa. 
A tipografia, por sua vez, é confortável e achei que ajudou com impacto e o reflexo da luz pelas páginas brancas.




Enredo: Se a gente reclama da qualidade gráfica de alguns livros da Editora Record, a gente entende o porquê ela está tão presente na estante de quase todos os leitores. Sim, as histórias publicadas por eles são fantásticas.
Não sendo diferente este livro. Ele é um livro infanto-juvenil e isso incomoda algumas vezes pois, tem partes que ele não ESCREVE, DESENHA.
De modo geral, não é nada original. O protagonista segue um padrão que nós vemos em quase todos os livros, tem sim um quê de Harry Potter, mas não é algo cansativo e nem previsível de ser lido. É uma leitura bem fluida, e esse foi um dos meus favoritos do ano. Merece MUITO ser lido.
Enfim uma nota 3,5 de 5

Já leram esse livro? O que acharam? Deixem aqui em baixo seus comentários e opiniões! Desejam resenha de algum livro? Deixem sugestões!
Um beijo e até a próxima!

DUFF- Kody Keplinger


Sinopse: Bianca Piper não é a garota mais bonita da escola, mas tem um grupo leal de amigas, é inteligente e não se importa com o que os outros pensam dela (ou ela acha). Ela também é muito esperta para cair na conversa mole de Wesley Rush - o cara bonito, rico e popular da escola - que a apelida de DUFF, sigla em inglês para Designated Ugly Fat Friend, a menos atraente do seu grupo de amigas. Porém a vida de Bianca fora da escola não vai bem e, desesperada por uma distração, ela acaba beijando Wesley. Pior de tudo: ela gosta. Como válvula de escape, Bianca se envolve em uma relação de inimizade colorida com ele. Enquanto o mundo ao seu redor começa a desmoronar, Bianca descobre, aterrorizada, que está se apaixonando pelo garoto que ela odiava mais do que tudo. 
- Skoob 



The Duff, título original, foi lançado em 2010 nos USA e apenas em 2016, com o lançamento do filme homônimo, o livro foi lançado no Brasil pela editora Globo Alt. 

Impressões: Eu li esse livro em e-book, por isso não posso falar sobre a edição física. 
Quanto a historia, eu gostei bastante em como as coisas foram apresentadas e desenvolvidas ao logo das 328 páginas desse livro. 
Em nenhum momento a escrita tornou-se monótona ou cansativa, muito pelo contrário, esse é um daqueles livros para se passar a tarde lendo. 
A respeito dos personagens eu gostei bastante de todos eles e mesmo com seus defeitos, foi impossível não sentir empatia pelos personagens. 
A Bianca é uma mocinha que foge do clichê de outros romances, pois aqui ela é realmente chamada de feia (e não fica se lamentando por isso o tempo todo) e sofre bullying por causa disso (não é nada gritante, tanto que pode até passar despercebido).
Achei bastante sábio da autora a forma que ela abordou o assunto, em muitos momentos a Bianca reflete sobre o impacto que o termo -pejorativo- tem na vida dela, e também a semelhança desse termo com outros que são usados para definir outras garotas, por exemplo, vadia, vaca etc. 
Outro personagem que merece destaque é o Wesley, ele é um mulherengo, faz bullying com a Bianca, é irritantemente convencido, mas apesar disso tudo, ele é um cara legal, não fala sobre as garotas que saia e também não mentia para elas, já deixava claro que não era o tipo que se apaixonava. Achei muito bacana da parte da autora o fato dela não ter feito dele um personagem totalmente odiável para depois mudar. 

No fim, acabei dando 4 estrelas para esse livro, achei ele muito divertido e super recomendo. 



@darksunbooks

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