Depois de apostas, brigas e um pouco de hidromel, Shadow aceita trabalhar para Wednesday e embarca em uma viagem tumultuada e reveladora por cidades inusitadas dos Estados Unidos, um país tão estranho para Shadow quanto para Gaiman. É nesses encontros e desencontros que o protagonista se depara com os deuses — os antigos (que chegaram ao Novo Mundo junto dos imigrantes) e os modernos (o dinheiro, a televisão, a tecnologia, as drogas) —, que estão se preparando para uma guerra que ninguém viu, mas que já começou. O motivo? O poder de não ser esquecido. - Skoob
American Gods, título original do livro, foi publicado em 2001 no Reino Unido, traduzido e publicado no Brasil em 2002 pela editora Conrad do Brasil, em 2016 foi relançado pela editora Intrínseca com a capa preferida do autor, o livro possui 576 páginas. Em 2002 venceu os prêmios Hugo e Nebula de melhor romance. Neil Gaiman também é o escritor do clássico dos quadrinhos Sandman.
"Eles sabem da nossa existência e tem medo de nós, e
nos odeiam — disse Odin. — Vocês estão se enganando se acreditam que não.
Eles vão nos destruir, se puderem. É hora de a gente se agrupar. E hora de agir."
Impressões: Apesar de querer muito a versão física desse livro, eu ainda não tenho, li o livro em e-book e por isso não posso criticar a versão física.
A respeito da obra, esse é um romance muito bem escrito, o que já era de se esperar de Gaiman, apesar de já ter lido Sandman, O Oceano No Fim do Caminho e também a coletânea de contos Alerta de Risco, esse livro foi o estopim para a minha paixão pela escrita do autor.
Gaiman escreve de forma que envolve o leitor, fazendo este imergir no universo que ele está narrando, o mais incrível que eu achei desse livro em específico é que ele aborda diversas culturas, folclores de vários países e mesmo assim tudo se conecta, tudo é útil para trama.
Nos momentos em que ele deixa de falar dos personagens principais para falar de algo que está acontecendo do outro lado do mundo, ele faz isso de forma majestosa. Ele sabe a hora exata de voltar aos personagens principais e também de deixar eles de lado.
"Sabem, acho que prefiro ser homem do que deus. A gente não precisa
de ninguém pra acreditar na gente. A gente vai seguindo em frente de qualquer
jeito. É o que fazemos."
Outra característica marcante da escrita dele é que apesar de haver bastante conteúdo, em momento algum a leitura se torna enfadonha, muito pelo contrário ela prende o leitor o fazendo querer descobrir mais sobre a história.
Durante toda a história, acontecem umas reviravoltas que são muito bem posicionadas, o final é muito bom eu nem imaginava que as coisas fossem tomar o rumo que tomaram.
Enfim, dei 5 estrelas pra esse livro e favoritei no Skoob, ele está indicadíssimo, se você já o leu, comente aqui o que achou.
BÔNUS: Gostaria de indicar a série homônima, baseada nesse romance.
American Gods é transmitida pelo canal Starz, o Gaiman também está na produção, possui apenas uma temporada (a segunda já foi confirmada) de 8 episódios e está disponível pelo serviço de streaming Amazon Prime Vídeo.
A série tem basicamente a mesma sinopse que o livro, porém algumas coisas foram alteradas, nada que deixe a série ruim, muito pelo contrário, como o Gaiman está na produção o que foi alterado ficou condizente com a história e muito bem feito.
O elenco conta com:
Emily Jane Browning (Filme, Desventuras em Série) como Laura Moon.
Ricky Whittle (The 100) como Shadow Moon
Ian David McShane ( Jhon Wick - Um Novo Dia Para Matar) como Mr. Wednesday
Orlando Jones ( Todo Mundo Odeia O Chris) como Mr. Nancy
A série é muito boa e já se tornou uma das minhas preferidas.
É isso aí, beijão e até a próxima.
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