Ler livros LGBT?

Olá leitores, tudo bom?
Hoje (Dia Internacional Contra a Homofobia), depois de muito tempo, irei falar sobre Simon x A Agenda Homo Sapiens, ou simplesmente na nova edição, Com Amor, Simon. Sim, e sobre o filme também!
(Vale um gif, pra mostrar minha felicidade com esse livro?)



Total de páginas: 272

Gênero: Ficção Americana - capa / YA na minha
Editora Intrínseca


Sinopse: Simon tem dezesseis anos e é gay, mas ninguém sabe. Sair ou não do armário é um drama que ele prefere deixar para depois. Tudo muda quando Martin, o bobão da escola, descobre uma troca de e-mails entre Simon e um garoto misterioso que se identifica como Blue e que a cada dia faz o coração de Simon bater mais forte. Martin começa a chantageá-lo, e, se Simon não ceder, seu segredo cairá na boca de todos. Pior: sua relação com Blue poderá chegar ao fim, antes mesmo de começar. Agora, o adolescente avesso a mudanças precisará encontrar uma forma de sair de sua zona de conforto e dar uma chance à felicidade ao lado do menino mais confuso e encantador que ele já conheceu. Uma história que trata com naturalidade e bom humor de questões delicadas, explorando a difícil tarefa que é amadurecer e as mudanças e os dilemas pelos quais todos nós, adolescentes ou não, precisamos enfrentar para nos encontrarmos.



"Sentir-se seguro quanto à sua masculinidade não é a mesma coisa que ser hétero"


Impressões: Bem gente, acho que provavelmente, este foi o primeiro livro com temática gay que já li. Claro que tem outros maravilhosos que quero muito ler mas ainda não tive oportunidade.

Esse tiro relata as tensões sobre como ser gay na adolescência e como sair ou não do armário não deveria ser um bicho de sete cabeças. Fala também da importância da amizade, e de como as pessoas poderiam ser mais empáticas umas às outras.

É muito importante o incentivo não só pelos leitores, mas também da sociedade em geral, leituras com temas "polêmicos", porque eles desconstroem toda uma ideia social errada, na qual marginaliza toda aquela pessoa que não é considerada um padrão para a mesma. Mostrar diferentes realidades, ensinar que independente da cor da pele, credo ou opcao sexual/de gênero, pessoas continuam sendo pessoas, tendo seus dramas, problemas e alegrias.

Mostrar diferentes realidades e opiniões, faz com que haja uma maior aceitação entre os indivíduos e uma melhor convivência social.

Quem não gosta de ler, ainda tem opções nos cinemas, como teve o filme baseado no livro.



Há uma parte muito especial e quando isso acontece, a gente pode recorrer ao suicídio. Mas morrer não é a melhor opção nesses casos. Se você que está lendo, passa por isso, converse com alguém. Ligue no CVV, (Centro de Valorização a Vida), peça ajuda psicológica, mas não deixe se abater.

Então vamos ser melhores uns com os outros? Vamos ler diferentes realidades e ter empatia pelas pessoas da vida real, como temo por nossos queridos personagens. 

Obrigado a todos, um beijo!  


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@darksunbooks

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