Olá sencientes, tudo bem?
Esse livro nem estava na minha meta para 2017, porém como entramos em setembro (mês da prevenção ao suicídio) e me falaram que esse livro tratava do assunto eu resolvi lê-lo. É um livro curto, possui apenas 240 páginas, foi escrito pela Gayle Forman que também escreveu Se Eu Ficar, sua continuação Para Onde Ela Foi e também O Que Há De Estranho Em Mim.
Como eu já havia lido dois livros dela (os dois primeiros livros citados) e não haviam sido leituras muito marcantes, não estava esperando muita coisa desse livro e ainda bem que não estava esperando, porque esse livro conseguiu me decepcionar bastante.
Sinopse: Quando sua melhor amiga, Meg, toma um frasco de veneno sozinha num quarto de motel, Cody fica chocada e arrasada. Ela e Meg compartilhavam tudo...
Como podia não ter previsto aquilo, como não percebera nenhum sinal?
A pedido dos pais de Meg, Cody viaja a Tacoma, onde a amiga fazia faculdade, para reunir seus pertences. Lá, acaba descobrindo muitas coisas que Meg não havia lhe contado. Conhece seus colegas de quarto, o tipo de pessoa com quem Cody nunca teria esbarrado em sua cidadezinha no fim do mundo. E conhece Ben McCallister, o guitarrista zombeteiro que se envolveu com Meg e tem os próprios segredos.
Porém, sua maior descoberta ocorre quando recebe dos pais de Meg o notebook da melhor amiga. Vasculhando o computador, Cody dá de cara com um arquivo criptografado, impossível de abrir. Até que um colega nerd consegue desbloqueá-lo... E de repente tudo o que ela pensou que sabia sobre a morte de Meg é posto em dúvida. - Skoob
Impressões: O livro possui uma leitura fácil, rápida e apesar de tratar de um suicídio o livro não é muito pesado, (não significa que a escrita dela é boa, é que é tão rasa que torna a leitura fácil.) Ainda assim é uma leitura que prende o leitor e provoca a curiosidade em saber o que levou Meg a tirar a própria vida.
Uma coisa que achei bastante interessante sobre esse livro, foi a forma como ele abordou o quão influenciável são as pessoas e como outras dedicam-se a coagir, seja presencialmente ou virtualmente, outras a tirarem suas vidas. Existe principalmente hoje em dia uma romantização enorme do suicídio, em músicas, filmes, livros, internet e principalmente na internet onde vimos recentemente os danos causados pelo jogo macabro Baleia Azul .
E parou aí, pois daí em diante eu só tenho criticas negativas a esse livro...
{ZONA DE SPOILER}
Eu nunca vou entender, porque inclusive num livro sobre suicídio alguns autores tentam fazer o leitor engolir um romance. Gente, é um livro sobre suicídio! Se a pessoa estava, antes disso, vivendo um romance, eu entendo que o tema seja abordado, mas não faz sentido uma pessoa estar chorando a perda de um amigo(a) e flertando com outra pessoa que acabou de conhecer. Isso acontece nesse livro e de uma forma tão escrota que na hora que eu li eu pensei em abandonar a leitura, sério! Se você escritor(a) resolve meter um romance em um livro sobre suicídio, pelo menos o faça de forma convincente, de forma que o leitor sinta empatia pelo casal, do contrário esqueça e foque no(a) suicida.
Outro ponto é que a autora poderia ter mostrado o início de belas amizades entre mulheres que estavam sofrendo ( em níveis diferentes, eu sei!) pelo mesmo motivo, ela poderia tratar sobre preconceito e conclusões precipitadas que tiramos das pessoas quando a conhecemos porém ela preferiu inserir um romance intragável na trama.
Por último... que final mais ridículo foi esse? A menina investigou, faltou várias vezes os empregos, se arriscou, para quando enfim encontrar o que procurava acontecer nada? Porque foi justamente o que aconteceu: NADA.
O final desse livro me deixou tão chateada que definitivamente eu corto relações com Gayle Forman, até nunca mais!
E se vocês já leram esse livro, me contem o que acharam.
Beijos e até a próxima.
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